quarta-feira, 23 de maio de 2007

FERGIE

Era só uma questão de tempo. Desde que tomou de assalto as paradas com “Shut Up”, em 2004, levantando a carreira dos marmanjos do Black Eyed Peas, a cantora Stacy Ferguson, encarou o desafio de ser a nova música da música Pop. E conseguiu, sem precisar fazer muito esforço.Ela não só foi efetivada no Back Eyed Peas como roubou a cena em todas as músicas do grupo a partir daí, com sua voz provocante, visual atraente e performances hipnotizadoras. Era óbvio que Fergie, como é mais conhecida, sairia em carreira solo.Eis que surge “The Duthcess”, um álbum cheio de batidas dançantes, refrãos grudentos e diversos ‘hits’ em potencial para esquentar as casas noturnas mundo afora. Algumas canções poderiam estar em algum disco do BEP, mas Fergie tentou buscar seu próprio caminho, além de copiar algumas das divas já consagradas da indústria musical.Enquanto “Fergalicious” e “Clumsy” abrem o trabalho bem ao estilo Fergie de ser, a balada “All That I Got (The Make Up)” tem a cara da Mariah Carey e “London Bridge”, lançada como carro-chefe, tem absolutamente as mesmas idéias e a estrutura de “Hollaback Girl”, da carreira solo de Gwen Stefani (No Doubt). E são boas canções, de qualquer maneira.Outra balada é a pouca inspirada “Glamorous”, com a participação de Ludacris. Uma das melhores do álbum, “Here I Come”, vem em seguida e, ironicamente traz Will.I.Am (que por sinal produziu o álbum). Outra participação comentada é a de Rita Marley, viúva de Bob Marley, em “Mary Jane’s Shoes”, uma espécie de versão para “No Woman No Cry”.Apesar do início incendiário, “The Dutchess” é no geral um disco calmo, onde Fergie tenta explorar mais sua voz, interpretando diveros estilos. Mas para vendê-lo, deu a todos o que esperam dela: uma capa sexy, singles sexy e, claro , clipes muito sexy

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